Eu estava quase ignorando esta série, como tantas outras que ganham hype demais. Felizmente, a acessível duração de 10 min por episódio me convenceu a ver a raposa de fogo em toda sua metalicidade.
O anime se baseia na personagem mascote da Sanrio -a empresa que nos trás a gata que confusamente não seria gata, Hello Kitty -Retsuko anteriormente tendo estado em 100 curtas, mas eu nunca tinha ouvido falar sobre. Isto, porém, serve de mostra da qualidade do anime: me deu vontade de ir ver os curtas.
E, enquanto eu não diria ser revolucionário, o anime é muito bem executado. A personagem principal não é apresentada como glamorosa demais -parte da premissa, eu sei, mas este teria sido um erro comum demais para não mencionar;
O estilo minimalista funciona bem, sem nunca me parecer ter sido sem graça por falta de tempo, de interesse ou de orçamento -há um personagem propositalmente sem graça, mas, de novo, é apenas para seguir sua premissa;
O círculo de personagens ao redor dela é interessante na medida, e, enquanto suas situações de trabalho possam parecer um tanto irreais -tanto pelo exagero, quanto pela maior ênfase da sociedade japonesa quanto ao trabalho -eu achei o desenbolvimento bastante emocional e circunstancialmente esclarecedoras, demonstrando bem tanto os negativos quanto os positivos da vida de carreira no Japão.
Claro, sabemos que não é tão simples assim. Karoushi existem e são vários os relatos de pessoas que não vêem suas famílias ou lares por dias ou semanas para fazer suas funções. Ainda assim, realmente me passou a ideia de que aquela empresa, senão a empresa ideal no Japão, seria uma unidade familiar, ainda que seja consideravelmente disfuncional mesmo em seus melhores momentos.
O show mostra pessoas de status social maior e menor como iguais, empregados como capazes de mudar o ambiente em que trabalham, e que aprender com seus momentos difíceis é mais que possível, é exatamente o que deve ser feito, não importa de quem venha o conselho bom.
Isso tudo sem considerar as implicações do design. Estes personagens que poderiam ser adesivos para cadernos- e eu sei que a Sanrio está pensando nisso -mostram grande profundidade emocional ao longo da estória. Nossa visão deles são como máscaras de papel bidimensional por trás das quais personagens bem definidos se escondem. Várias vezes, um personagem parece que será mais simples e menos desenvolvido, para se mostrar tão bem pensado quanto todos os outros. É eu estou falando de uma gorila fêmea com rosto de Ilha de Páscoa e é um canguru que só repete uma palavra como se fosse Pokémon.
Fim das contas, eu diria ser uma série interessante, capaz de me fazer gargalhar em um momento, e rápida o bastante para aqueles intervalos no dia.
English
I was almost ignoring this series, as many others that get overhyped. Fortunately, the accessible 10 minute per episode duration convinced me to watch the firefox in all her metalness.
The anime is based in the mascot character for Sanrio -the company that bring a us the confusingly-not-a-kitten kitten, Hello Kitty -Retsuko having been in 100 shirts before, though I'd never heard of her. That, however, goes to show the quality of the anime: it made me want to see the shorts.
And, while I wouldn't say it's revolutionary, the anime is very well executed. The main character is not shown as too glamorous- part of the premise, I know, but this would've been too common a mistake not to mention;
The minimalist style works well, without ever seeming to me that it is bland due to lack of time, of interest or budget -there is a purposefully bland character, but, again, it's just part of the premise;
The circle of characters around her is interesting in just the right amount, And, while her work situations might seem somewhat unreal -both for exaggeration and the bigger emphasis the Japanese put into work -I found the development quite emotional and circunstancially clarifying, demonstrating both the negatives and the positives of a carrier life in Japan
Of course, we know it ian' t that simple. Karoushi exist and there are numerous reports of people who don't see their families or homes for days or weeks to fulfill their functions. Still, it really have me a sense of that company, if not Japan's ideal company, would be a family unit, even if a considerably dysfunctional one in its best moments.
It showed people of higher and lower social status as equals, employees as capable of changing the environment they work at, and learning from your tough moments is not only possible, but exactly what you should do, no matter who the good advice is coming from.
All of that not considering the implications of the designs. These characters that could be stickers for notebooks -And I know Sanrio is thinking of that -show great emotional depth along the story. Our image of them is like a paper mask behind which well-defined characters hide. Many a time a character seems to be simpler and less worked on, to show itself as well-considered as all the others. And I'm talking about a female gorilla with an Easter Island face and a kangaroo that just repeats one word like he's a Pokemon.
End of the day, I'd say it's an interesting series, which could make me laugh out loud at one point, and quick enough for those breaks along the day.
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