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quarta-feira, 11 de abril de 2018

Guardian Code é Code Lyoko com VR Troopers

Eu tinha muito respeito por ReBoot. Não era exatamente uma série que eu gostava, tendo deixado de segui-la algumas vezes enquanto era exibida na Manchete (um canal brasileiro), mas retornando e me divertindo bastante com alguns episódios e com o desenvolvimento dado aos personagens.

Eu tinha algum respeito por Code Lyoko. Eu já não estava no público alvo, mas era evidente haver algum trabalho para que o estilo visual não fosse apenas mais um "anime americano", algo que ainda parece ser um problema... cof, cof, Neo Yokio, cof, cof...

Por outro lado, eu não tinha respeito nenhum por VR Troopers. Mais uma tentativa de PowerRangificar live-actions japoneses, o programa trazia todos os problemas destas tentativas, escondendo partes facilmente compreendidas e sanitarizando estórias para fingir que são adequadas a um público alvo diferente. Em vez de Metalder -uma serie com fãs até hoje -crianças tiveram só mais um show de herói bate em vilão sem contato com uma nova cultura ou qualquer drama real.

E, infelizmente, esta série também não merece nenhum respeito. Quatro adolescentes que vão a uma escola especial -mesmo sem mostrar nenhuma habilidade especial na maior parte do tempo -escolhidos por estarem no topo de ranking de um jogo -sim, além de literalmente achar máquinas que nunca teriam sido abandonadas a la Code Lyoko, eles ambém são os últimos guerreiros das estrelas -que entram em um mundo digital, mas não virtual, ou seja eles entram no código, em vez de interagir com um ambiente programado -Suuuper Huuuman Samurai! -vistos como personagens virtuais ou como cabeças no escuro com luzes de controles -algo que nem Robert Downey Jr consegue fazer funcionar sempre mesmo depois de vários filmes, e que está sendo executado por péssimos atores -e que tem uma garota que era um programa e é colocada em um corpo humanoide SEM NENHUM MOTIVO além de "tinha uma máquina para isso e alguém ativou -sua versão de Alpha, mas que não fica só no comando de operações e faz piadas tipo "humanos são tão confusos" -e estarem batalhando um hacker, o que pisa em cima das partes mais interessantes do original, a vida dentro de um omputador.

Isto, além de dois detalhes importantes: 1) As estórias estão no mesmo nível de Power Rangers, com péssimo conflito e morais mal elaboradas ou completamente erradas. Um dos episódios conta como um dos personagens programa uma arma mais poderosa para si -imagine só, um aluno de uma escola ESPECIALIZADA EM COMPUTAÇÃO pensando em como programar. Não, ele não fará isso novamente. Alan Turing deve estar se revirando no seu túmulo -e para isso está quebrando as regras e colocando seus colegas em perigo. Resultado? Ele é recompensado no final com mais habilidades pela Alpha humana e sues colegas acham normal chantageá-lo por compensação. Seu último castigo é... jogar um jogo.... Imitando um macaco em um jogo de mímica... Por que isso seria um castigo? Eles esqueceram de dizer que ele odeia esse jogo ou algo assim?

2) A série parece odiar as ideias do original. O adversário imediatamente consegue ressuscitar e escravizar um dos dois maiores inimigos original, Megabyte, e fazer um upgrade nele para que tenha um tórax de Decompositor de Inumanóides para ser um lacaio. Em um episódio, eles literalmente fazer copias de Megabyte com aparentemente a mesma capacidade do original, que são destruídas facilmente, o que significa que o grande inimigo original nada vale.

O segundo dos grandes inimigos, Hexadecimal, é trazido de volta para um cliffhanger tentando criar interesse em uma segunda temporada. O desinteresse da produção nas ideias do original ficam claras quando um ser que foi caracterizado inúmeras vezes por usar máscaras subitamente abre sua boca. Adeus às inteligentes cenas em que ela troca de máscara sem deixar ver seu rosto. A máscara é simplesmente seu rosto agora, porque nada merece respeito.

Se isto não bastar, eles mostram onde era Mainframe para tentar transformar o líder de seu grupo em um "escolhido" -não, a série não entende como isso cria problemas com a ideia de serem selecionados por um jogo. Aliás, a série diz ainda no primeiro episódio que já haviam papeis definidos para cada um deles, mesmo ser escolhido por um jogo sugerindo que outros poderiam ter sido escolhidos.

Mais que isso, eles entram em Mainframe, onde apenas Bob ainda é um personagem de verdade, Dot e Enzo não participando efetivamente ao ponto de ter o erro de "personagem tenta algo que o outro já sabe que não vai funcionar sem ser impedido para ouvir a explicação logo depois" quando um dos novos guardiões tenta entrar em um cubo de jogo.

Ah, Mainframe ainda por cima não é um computador comum. É um servidor de jogos. Todos aqueles episódios em que se sugere que os jogos não são tão frequentes e que existe apenas um "usuário" não valem nada. Agora é um servidor que é acessado por um cara que era obcecado por ele a ponto de ter uma réplica de Mike TV. E este jogo é ganho com um cheatcode, porque ninguém aprendeu nada com Pixels.

É pura e simplesmente uma tentativa para fazer um seriado ctrl+c ctrl+v estilo Power Rangers para crianças bestas, sem ao menos tentar apresentar algo único o bastante para ser interessante. E se você é pior que Os Jovens Guerreiros Tatuados de Beverly Hills, você tem um problem.

English

I had a lot of respect for ReBoot. It wasn't exactly a series I liked, hving stopped following it a few times while on Manchete (a Brazilian channel), but going back and having plenty of fun with some episodes and the development given to the characters.

I had some respect for Code Lyoko. I was already out of the target public, but it was evident that there was some work so the style wasn't just one more "american anime", something that still seems to be a problem... cof, cof, Neo Yokio, cof, cof...

On the other hand, I had no respect for VR Troopers. Yet another attempt at PowerRangifying Japanese live-action, the show brought al the problems of such attempts, hiding easily understood parts and sanitizing storiues to pretend they are appropriate for a different target audience. Instead of Metalder -a series that still has fans -children got just another hero-hit-villain show without any link to a nw culture or any real drama.

And, unfortunately, this series also does not deserve any respect. Four teenagers that go to a special school -even if they don't show any special skill most of the time -chosen for being at the top of a game's ranking -yes, besides literally finding machines that would never have been abandoned in Code Lyoko style, they are also the last starfighters -which go into a digital world, but not a virtual one, meaning they enter code, instead of interacting with a programme environment -Suuuper Huuuman Samurai! -seen as virtual characters or heads in the dark with lights for controls -something even Robert Downey Jr can't make work all the time even after many movies, and that is being done by terrible actors -and there's a girl who was a program and is put into a humanoid body FOR NO REASON besides "there was a machine for that and somebody activated it -their versio of Alpha, but which doesn't just stay at the command center and makes "human are so confusing" jokes -and they are fighting a hacker, which tramples the more interesting parts of the original, life inside a computer.

That is besides two important details: 1) The stories are on the same level of Power Rangers, with stupid conflict and poorly-thought-out or completely wrong lessons. One of the episodes talks about one of the characters programing a more powerful weapon for himself -imagine that, a student of school SPECIALIZED IN COMPUTER thinking about how to program. No, he won't do that again. alan Turing must be spinning in his grave -and for that is breaking the rules and putting his friends in danger. The result? He is rewarded in the end with more skills by human Alpha and his friends think it's normal to blackmail him for compensation. His last punishment is... playing a game... mimicing a monkey in a gmae of charades... Why would this be a punishment? Did they forget to say he hates this game or something?

2) the series seem to hate the ideas in the original. The adversary imediately can ressurect and enslave one of the biggest enemies in the original, Megabyte, and give him an upgrade.  so he would have the same chest as Decompose from inhumanoids jut to be a minion. In an episode, they literally make copies of Megabyte that seem to have the same skills as the original, which are easily destroyed, meaning the big enemy is worth nothing.

the second of the big enemies, Heaxadecimal, is brought back for a cliffhanger trying to tease for a second season. The production's lack of interest in the original's ideas becomes clear when a being characterized countless times as ewearing masks subtly opens her mouth. Goodbye to the clever scenes when she exchanges masks without letting people see her face. The mask is just her face now, because nothing deserves respect.

If that isn't enough, they show where Mainframe was to try to make their group's leader into a "chosen one" -no, the series doesn't understand how this conflicts with the idea of being selected by a game. In fact, the series even says in the first episode that they had defined roles for each one, even if being selected by a game suggests that others could have been chosen.

More so, they go into Mainframe, where only Bob is still a real character, Dot and Enzo don't effectively participate to the point of having the "character tries something another character knows won't work without being stopped to then hear an explanation right after" mistake when one of the new guardians tries to enter a game cube.

Oh, on top of all that, Mainframe isn't an ordinary computer. It's a game server. All those episodes that suggest the games aren't so frequent and there is only one "user" don't count any more. Now it's a server that is accessed by a dude so obsessed by it that he has a replica of Mike TV. And the game is won with a cheatcode, because no one has learned anything from Pixels.

It's a pure and simple try to make a "copy an paste", Power-Rangers-Style series for dumb kids, without even presenting something unique enough to be interesting. And if you are worse than Tattooed Teenage Alien Fighters from Beverly Hills, you have a problem.

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