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segunda-feira, 8 de maio de 2023

Dungeons & Dragons: Honra entre Rebeldes

 

É realmente impressionante o quanto filmes de rpg evoluíram. Eu ainda lembro do filme do ano 2000 como tendo um certo charme, ainda que claramente não sendo para todos. A fantasia foi interessante, mas facilmente vendo o que talvez fosse rejeitado pela maioria das audiências.

Tendo visto este filme, eu realmente acho que poderia ser interessante para audiências em geral. A ação é muito bem coreografada. Os visuais não são simplesmente vistosos ou sem propósito. E a estória, ainda que um tantl simples quanto ao desenvolvimento dos personagens, nunca parece quererser mais do que é. Mais que isso adversários -ainda que tecnicamente mortos-vivos -são notavelmente bem representados como uma ameaça bélica em vez de uma multidão sem cérebro como de costume. Da mesma forma, este grupo tem desafios divertidos e peculiares, mesmo que nem sempre sejam os mais poderosos. Um bom exemplo do que eu quero dizer são passagens rápidas e que poderiam ser retirados do filme sem grande problema para a trama, mas que ainda assim são feitos bem, dando mais vida ao mundo em que estes personagens vivem. Não é um filme perfeito, claro. As armas, feitiços e objetos usados não são sempre explicados, o que ocasionalmente pode alienar aqueles que não forem jogadores de D&D, por exemplo. Eu não diria que é algo frequente, entretanto. Ainda assim, eu diria que pode ser divertido para qualquer um que o veja. Os easter eggs parecem ser tratados como extra, em vez de fan service para justificar o valor do filme. Apenas um detalhe realmente me pareceu não funcionar. Spoilers leves adiante. Em um momento do filme, o grupo de heróis está encurralado, podendo ser eliminado imediatamente. Entretanto, com um simples pedido o lider dos heróis convence a vilã, caracterizada como fria e calculista a dar a eles uma chance de sobreviverem, enquanto o outro vilão dizia ser melhor que parecessem ali. Este segundo, aliás, demonstrara ainda ter alguma ética, tendo enviado heróis para serem presos em vez de perderem suas vidas. Há uma "desculpa," eu admito. Eles iriam para um local onde pessoas se tornariam vitimas de um feitiço, mas ainda assim não é uma necessidade para ela e parece um pouco clichê. Ainda assim, eu daria um 8 fácil.

quarta-feira, 27 de março de 2019

Anime de 2019 recomeça de novo / 2019 Anime Starts Anew

Dia primeiro de Abril nos vamos começar a receber um número de novos animes. eu pretendo ver todos eles e fazer pequenas resenhas com minhas primeiras preocupações e tal, como eu fiz no primeiro trimestre.
Mas, já que os episódios do Dá Pra Piorar!? levaram mais tempo, eu não sei se farei mais deles... A não ser, é claro, que eu tenha um motivo, se é que você me entende *piscadela.

Então, comentem quais animes vocês estão mais ansiosos para ver, e eu farei questão de priorizá-los. Também, se vocês acharem que poder votar em quais animes eu deveria ver para o Dá pra Piorar!? é interessante, eu talvez torne isso uma recompensa no Patreon e Apoia.se. É só falar ^_^
E também, eu não estou prometendo ver os animes melhores mais, mas eu poderia ser convencido a fazer uma série semelhante para eles, se vocês preferirem. Mais uma vez, é só dizer. Obrigado!

English



On April 1st, we start getting a new batch of anime. I intend to watch'ewm all and do quick reviews with my first concerns and such, as I did in the first trimester.
But, since the Could it Get Worse!? episodes were more time consuming, I'm not sure I'll do any more of those... Unless, of course, I get some incentive, if you know what I mean *wink wink, nudge nudge.
So, let me know which anime you're looking foward to, and I'll make sure to prioritize them. Also, if you feel you'd like to be able to vote for which I should do a Could It Get Worse!? episode, I might make it a reward. Lemme know ^_^
Also, I'm not promising to watch the good anime more, but I could be nudged into doing a series for those, if youprefer. Again, just let me know. Thx!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Fim dos Episódios 1 e a próxima série no canal / End of Episode 1s and the next series on the channel

Bem, fãs de anime: com o Episódio 1 de hoje, todos os primeiros episódios de animes novos desta temporada foram revisados neste estilo de primeiras impressões. Se você ainda não viu, segue o link:

Episódios 1 de 2019 (Primeiro Trimestre)

A seguir, tenho que terminar e postar o Episódio 1 #50. Será sobre um anime que me é nostálgico. Será que alguém adivinha qual?

Feito isso, eu pretendo dar uma segunda olhada nos animes que pareceram realmente ruins. E você pode votar em qual deve ser revisitado no link abaixo. Eu pretendo rever o primeiro episódio e ver o segundo e terceiro. Alguns eu já vou fazer com certeza, graças à resposta dos vídeos (Meiji Tokyo Renka recebeu 10 dislikes só porque eu não gostei do episódio... Então eu vou explorar esse ódio). E claro, eu estou considerando os que eu achei hilários de tão ruins para ver se rirei mais ainda nos episódios seguintes.

Ainda estou considerando se farei algo parecido para os bons. Eu pessoalmente gostaria de poder fazer isso, mas a falta de tempo ainda é um problema.

Qual dos animes você quer que eu veja de novo?

Te vejo na próxima!

English


Well, anime fans: with Today's Episode 1, every first episode of the season's new anime have been reviewed in this first impression style. If you haven't seen it, here's the link:

2019's Episode 1s (First Trimester)

Next, I have to finish and post Episode 1 #50; It's going to be about an anime that's nostalgic to me. Could anyone guess which it is?

That done, I want to give a second look at the anime that looked really bad. And you can vote in which should be revisited on the link below. I intend to rewatch the first episode and watch the second and third. Some I'm already going to do, thanks to the reaction on the videos (Meiji Tokyo Renka got 10 thumbs down just because I didn't like the episode... So let's exploit that hate). And of course, I am considering the ones I found hilariously bad to see if I'm going to laugh even more of the following episodes.

I'm still considering if I'm going to do something similar for the good ones. I personally would like to be able to do it, but the lack of time is still a problem.


Which anime do you wnat me to take a second look at?

See you on the next one!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Turma da Mônica e Liga da Justiça / Monica's Gang and Justice League

O ano estava acabando já, eu estava pensando nos vídeos para Janeiro, e, enquanto relaxando em Araruama, eu vejo Aquaman na revista do Cascão.

Sim, para o número 44 das revistas da Turma da Mônica, personagens da DC participaram de estórias com o pessoal do Limoeiro.

E, a primeira coisa que devo dizer é que o roteiro é bom,... para Turma da Mônica. Algumas estórias, no passado, me fizeram pensar que essas revistas contavam um pouco demais com seus leitores serem crianças e não conhecerem muito do mundo... Ironicamente, quase sempre fazendo referências como se esperassem que eles conhecessem. Sei lá, é meio doido. Mas, nestas revistas, os roteiros são de razoável a ótimo.

Ainda existem alguns momentos confusos. Por exemplo, a capa da revistinha do Chico Bento mostrando Clark Kent fazendo a pose do (Retorno do) Cavaleiro das Trevas, onde ele é essencialmente um vilão. Mas, com uma galinha em vez de uma águia... Então, a intenção é dizer que ele continua o símbolo mesmo estando na roça?  Provavelmente, mas ele ainda era um vilão naquela estória. Ele era o cara que não estava seguindo seus princípios para fazer o que o governo queria contra o cara que conseguiu manter sua cidade apesar do caos que destruiu as demais.

Mas, apesar desses detalhes, as revistas são muito divertidas. Comecemos com Aquaman interagindo com Cascão, a primeira que eu vi na banca. A estória com o superheroi é bastante básica, mas a execução é interessante. A participação do menino é algo que faz sentido, o herói não tem suas capacidades realmente diminuídas, e pareceu uma estória que poderia ser da era de Snapper Carr (o garoto que entrou para a liga da justiça por poder estalar os dedos sempre que quisesse), Batman Zebra ou Superhomem lançando miniaturas de si mesmo. Divertida, sem medo de não ser realista.

Flash e Magali, por outro lado, tem uma estória mais forçada, mais confusa, e mal desenvolvida, além de uma oportunidade perdida bem óbvia. O começo é bom, comparando a fome dos dois, usando a capacidade dele de volta no tempo, e mostrando Xaveco brincando de Batman no fundo e se ferrando. Até a escolha da vilã e da premissa são boas, com a mulher gato usando os gatos para cometer crimes. Mas, depois de tudo pronto, temos um "twist" de shyamalan que não vale absolutamente nada. Além disso, este twist poderia ser ao menos fundamentado usando algo parecido com o Xaveco. Aquele personagem que vai surgir para terminar a estória poderia ter aparecido sutilmente antes. Mas, não aparece. É só "Ei, você não sabia, mas foi isso que aconteceu!" Dá a impressão que aconteceu mais coisa entre os quadros do que neles.

A estória do Chico Bento, por sua vez, tem um dos melhores momentos dentre as estórias. Infelizmente, ela começa com a capa já mencionada, apresenta Superhomem e Mulher Maravilha juntos, sugerindo que são um casal -Sim, eu sei que não gosto disso mais por me lembrar dos novos 52. O que está ocorrendo é óbvio, mas a execução em si é boa. De fato, quando Chico dá sua maior contribuição, ela parece genuína, tanto pelos heróis poderem se sentir forçados a fazer o que fariam, quanto por ele sugerir um princípio muito válido para ambos os heróis e para uma audiência infantil. E, eles executam uma velha piada sobre o superhomem de forma boa no final.

Lanterna Verde e Mulher Maravilha aparecendo no Limoeiro foi um tanto fraca, na minha opinião. A premissa é mais forçada que a maioria, colocada desde o começo e isso a torna ainda mais desinteressante; Lanterna se porta de forma pouco característica, a não ser que essa estória se passe enquanto ele estava infectado; e a desculpa para porque os heróis ficaram impotentes é também forçada. Ainda assim, eu não diria ser pior que Flash e Magali, já que eu gostei de como as crianças reagem aos heróis serem incapacitados, e não é tão ruim quanto alguns momentos da Turma da Mônica que me levaram a não ler regularmente.

A Turma interagindo com a Liga é, entretanto, uma estória que todo brasileiro interessado no universo DC devem ler. É uma estória que se vale de todo tipo de peculiaridade de roteiro que poderia ser um problema, como usar explicações fora da estória, piadas que não funcionam com o resto do que está acontecendo, etc... Mas, eu não consigo pensar em nenhum momento lendo em que eu achasse elas um problema. Eu mais de uma vez repeti "por que eu estou gostando disso?" enquanto via claramente o problema que esse tipo de coisa poderia causar, mas não vendo problemas. A resposta é, simplesmente, que quem escreveu sabe o que está fazendo. Se não chega a ser tão boa em algum momento quanto o melhor momento de Chico Bento, ela é mais divertida ao longo da estória.

Vale notar, antes de terminar, que eu não estou falando sobre as demais estórias nas revistas (nenhuma das estórias é do tamanho da revista). Algumas são bobas, mas não irritantes; Outras são particularmente infantis, e eu não posso realmente julgá-las bem, já que não sou a audiência para elas; mas, algumas tem ótimos momentos.

Um em particular é a estória de papai noel da revista de Chico Bento, que não é revolucionária, mas é muito bem executada, incluindo um papai noel bem diferente do mais comum, que cabe MUITO melhor na situação. Outra, que merece toda atenção que possa ser dada, é "Insubstituível", que foi repassada um pouco nas redes sociais. Se você não leu, eu não vou estragar a estória. Mas, ela absolutamente vale a pena, assim como estas revistas. Mesmo as piores são uma curiosidade interessante, e as melhores merecem ser lidas por todos com qualquer interesse na Turma da Mônica, da DC, ou em quadrinhos em geral.

English

The year was already ending, I was thinkins of the videos for January, and, while relaxing in Araruama (in the Lake region of Rio), I see Aquaman on Sumdge's comic.

Yes, for number 44 of Mônica and Friends' comic books, characters from DC participated in the Limoeiro gang's stories.

And, the first thing I must say is that the script id good,... For Monica's Gang. Some stories, in the past, made me think these comics rellied a bit too much on their readers being kids and not knowing much of the world... Ironically, almost always making references as if expecting the readers to know them. I don't know, it's kinda weird. But, on these comics, the scripts are from reasonable to great.

There are still some confusing moments. For instance, the cover of Chuck Billy's comic showing Clark Kent making the Batman: The Dark Knight Returns pose, in which he is essentially a villain. But, with a chicken instead of an eagle... So, the intention is saying he continues to be the same symbol even being on the countryside? Probably, but he still was a villain in that story. He was the guy that wasn't following his principles to do what the government wanted agains tthe man who managed to mantain his city despite the caos that destroyed most of them.

But, despite these details, the comic books are a lot of fun. Let's start with Aquaman interacting with Smudge, the first one I saw on the stand. The story with the superhero is pretty basic, but the execution is interesting. The boy's part is something that makes sense, the hero doesn't really have his skills diminished, and it felt like a story that could've been from the Snapper Carr era (the boy who got into the Justice League because he could snap his fingers whenever he wanted), Zebra Batman or Superman shooting a miniature version of himself. Fun, without being afraid of not being realistic.

Flash and Maggy, on the other hand, has a story which is more forced, more confusing, and poorly developed, besides a pretty obvious missed oportunity. the beginning is good, comparing the two's hunger, using his time travel skill, and showing Sunny playing as batman in the background and getting screwed. Even the choice of villain and the premise are good, with Cat Woman using cats to commit crimes. But, after it's all done with, we have a shyamalan "twist" that's not worth a thing. On top of that, that twist could've at least been substantiated using something like Sunny's participation. that character that's about to show up to finish the story could've shown up subtly before. But, he doesn't. It's just "Hey, you didn't know, but that's what happened!" It gives me the impression that more things were going on between the panels than on them.

Chuck Billy's story, in turn, has one of the best moments among the stories. Unfortunately, it starts with the aforementioned cover, presents Superman and Wonder Woman together, suggesting they're a couple -Yes, I know that I don't like that in particular for reminding me of the new 52. What's happening is obvious,but the execution itself is good. In fact, when Chuck Billy has his biggest contribution, it feels genuine, both for the heroes and the child audience. And, they make an old joke about Superman well in the end.

Green Lantern and Wonder Woman showing up in Limoeiro was somewhat weak, in my opinion. the premise is more forced than most, presented from the beginning and that makes it even more uninteresting; Lantern behaves uncharacteristically, unless this story is from while he was infected; and the excuse for why the heroes are made powerless is also forced. Still, I wouldn't say it is worse than Flash and Maggy's, since I enjoyed how the children reacted to the heroes being incapacited, and it isn't as bad as some Monica's Gang's moments that lead me to not read regularly.

The Gang interacting with the League is, however, a story that every Brazilian interested in the DC universe must read. It's a story that makes use of every kind of script quirk that could be a problem, like using explanations outside of the story, joke that doin't work with the rest of what's happening, etc... But, I can't think of any moment reading in which I found them a problem. I mroe than once repeated "why am I enjoying this?" while saw clearly the problem this kind of thing could cause, but not seeing problems. The answer is, simply, who wrote it knows what they're doing. It's not as good in any moment as the best moment of Chuck Billy's, she is more fun along the story.

It's worth noticing, before I finish, that I'm not talking about the rest of the stories in the comics (none of the stories is a whole comic). Some are silly, but not irritating. Others are particulaly childish, and I can't really judge them well, since I'm not in the intended audience; but, some have great moments.

One in particular is the Santa story on Chuck Billy's, which is not revolutionary, but very well executed, including a Santa quite different from what's expected, which fits MUCH better in the situation. Another, which deserves every attention that can be given, is "Insubstituível" (or Irreplaceable), which was passed around a bit on social media. If you haven't read it, I'm not going to ruin it. But, it's absolutely worth it, as well as these comics. Even the worst ones are an interesting curiosity, and the best ones deserve to be read by all with any interest in Monica's Gang, DC, or Comics in general.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Aggretsuko: a mascote mal tratada

Eu estava quase ignorando esta série, como tantas outras que ganham hype demais. Felizmente, a acessível duração de 10 min por episódio me convenceu a ver a raposa de fogo em toda sua metalicidade.

O anime se baseia na personagem mascote da Sanrio -a empresa que nos trás a gata que confusamente não seria gata, Hello Kitty -Retsuko anteriormente tendo estado em 100 curtas, mas eu nunca tinha ouvido falar sobre. Isto, porém, serve de mostra da qualidade do anime: me deu vontade de ir ver os curtas.

E, enquanto eu não diria ser revolucionário, o anime é muito bem executado. A personagem principal não é apresentada como glamorosa demais -parte da premissa, eu sei, mas este teria sido um erro comum demais para não mencionar;

O estilo minimalista funciona bem, sem nunca me parecer ter sido sem graça por falta de tempo, de interesse ou de orçamento -há um personagem propositalmente sem graça, mas, de novo, é apenas para seguir sua premissa;

O círculo de personagens ao redor dela é interessante na medida, e, enquanto suas situações de trabalho possam parecer um tanto irreais -tanto pelo exagero, quanto pela maior ênfase da sociedade japonesa quanto ao trabalho -eu achei o desenbolvimento bastante emocional e circunstancialmente esclarecedoras, demonstrando bem tanto os negativos quanto os positivos da vida de carreira no Japão.

Claro, sabemos que não é tão simples assim. Karoushi existem e são vários os relatos de pessoas que não vêem suas famílias ou lares por dias ou semanas para fazer suas funções. Ainda assim, realmente me passou a ideia de que aquela empresa, senão a empresa ideal no Japão, seria uma unidade familiar, ainda que seja consideravelmente disfuncional mesmo em seus melhores momentos.

O show mostra pessoas de status social maior e menor como iguais, empregados como capazes de mudar o ambiente em que trabalham, e que aprender com seus momentos difíceis é mais que possível, é exatamente o que deve ser feito, não importa de quem venha o conselho bom.

Isso tudo sem considerar as implicações do design. Estes personagens que poderiam ser adesivos para cadernos- e eu sei que a Sanrio está pensando nisso -mostram grande profundidade emocional ao longo da estória. Nossa visão deles são como máscaras de papel bidimensional por trás das quais personagens bem definidos se escondem. Várias vezes, um personagem parece que será mais simples e menos desenvolvido, para se mostrar tão bem pensado quanto todos os outros. É eu estou falando de uma gorila fêmea com rosto de Ilha de Páscoa e é um canguru que só repete uma palavra como se fosse Pokémon.

Fim das contas, eu diria ser uma série interessante, capaz de me fazer gargalhar em um momento, e rápida o bastante para aqueles intervalos no dia.

English

I was almost ignoring this series, as many others that get overhyped. Fortunately, the accessible 10 minute per episode duration convinced me to watch the firefox in all her metalness.

The anime is based in the mascot character for Sanrio -the company that bring a us the confusingly-not-a-kitten kitten, Hello Kitty -Retsuko having been in 100 shirts before, though I'd never heard of her. That, however, goes to show the quality of the anime: it made me want to see the shorts.

And, while I wouldn't say it's revolutionary, the anime is very well executed. The main character is not shown as too glamorous- part of the premise, I know, but this would've been too common a mistake not to mention;

The minimalist style works well, without ever seeming to me that it is bland due to lack of time, of interest or budget -there is a purposefully bland character, but, again, it's just part of the premise;

The circle of characters around her is interesting in just the right amount, And, while her work situations might seem somewhat unreal -both for exaggeration and the bigger emphasis the Japanese put into work -I found the development quite emotional and circunstancially clarifying, demonstrating both the negatives and the positives of a carrier life in Japan

Of course, we know it ian' t that simple. Karoushi exist and there are numerous reports of people who don't see their families or homes for days or weeks to fulfill their functions. Still, it really have me a sense of that company, if not Japan's ideal company, would be a family unit, even if a considerably dysfunctional one in its best moments.

It showed people of higher and lower social status as equals, employees as capable of changing the environment they work at, and learning from your tough moments is not only possible, but exactly what you should do, no matter who the good advice is coming from.

All of that not considering the implications of the designs. These characters that could be stickers for notebooks -And I know Sanrio is thinking of that -show great emotional depth along the story. Our image of them is like a paper mask behind which well-defined characters hide. Many a time a character seems to be simpler and less worked on, to show itself as well-considered as all the others. And I'm talking about a female gorilla with an Easter Island face and a kangaroo that just repeats one word like he's a Pokemon.

End of the day, I'd say it's an interesting series, which could make me laugh out loud at one point, and quick enough for those breaks along the day.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Pokemon Black & White

Oi, gente. Episódio novo do Log de Leitura Aleatória entra no ar às 11 da manhã (horário de Rio)!

https://youtu.be/KThe7vaay_c

English


Hey, guys. New episode of the Random Reading Registry goes live at 11 am (on Rio's timezone)!

https://youtu.be/sJzVOndvSRw

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Guardian Code é Code Lyoko com VR Troopers

Eu tinha muito respeito por ReBoot. Não era exatamente uma série que eu gostava, tendo deixado de segui-la algumas vezes enquanto era exibida na Manchete (um canal brasileiro), mas retornando e me divertindo bastante com alguns episódios e com o desenvolvimento dado aos personagens.

Eu tinha algum respeito por Code Lyoko. Eu já não estava no público alvo, mas era evidente haver algum trabalho para que o estilo visual não fosse apenas mais um "anime americano", algo que ainda parece ser um problema... cof, cof, Neo Yokio, cof, cof...

Por outro lado, eu não tinha respeito nenhum por VR Troopers. Mais uma tentativa de PowerRangificar live-actions japoneses, o programa trazia todos os problemas destas tentativas, escondendo partes facilmente compreendidas e sanitarizando estórias para fingir que são adequadas a um público alvo diferente. Em vez de Metalder -uma serie com fãs até hoje -crianças tiveram só mais um show de herói bate em vilão sem contato com uma nova cultura ou qualquer drama real.

E, infelizmente, esta série também não merece nenhum respeito. Quatro adolescentes que vão a uma escola especial -mesmo sem mostrar nenhuma habilidade especial na maior parte do tempo -escolhidos por estarem no topo de ranking de um jogo -sim, além de literalmente achar máquinas que nunca teriam sido abandonadas a la Code Lyoko, eles ambém são os últimos guerreiros das estrelas -que entram em um mundo digital, mas não virtual, ou seja eles entram no código, em vez de interagir com um ambiente programado -Suuuper Huuuman Samurai! -vistos como personagens virtuais ou como cabeças no escuro com luzes de controles -algo que nem Robert Downey Jr consegue fazer funcionar sempre mesmo depois de vários filmes, e que está sendo executado por péssimos atores -e que tem uma garota que era um programa e é colocada em um corpo humanoide SEM NENHUM MOTIVO além de "tinha uma máquina para isso e alguém ativou -sua versão de Alpha, mas que não fica só no comando de operações e faz piadas tipo "humanos são tão confusos" -e estarem batalhando um hacker, o que pisa em cima das partes mais interessantes do original, a vida dentro de um omputador.

Isto, além de dois detalhes importantes: 1) As estórias estão no mesmo nível de Power Rangers, com péssimo conflito e morais mal elaboradas ou completamente erradas. Um dos episódios conta como um dos personagens programa uma arma mais poderosa para si -imagine só, um aluno de uma escola ESPECIALIZADA EM COMPUTAÇÃO pensando em como programar. Não, ele não fará isso novamente. Alan Turing deve estar se revirando no seu túmulo -e para isso está quebrando as regras e colocando seus colegas em perigo. Resultado? Ele é recompensado no final com mais habilidades pela Alpha humana e sues colegas acham normal chantageá-lo por compensação. Seu último castigo é... jogar um jogo.... Imitando um macaco em um jogo de mímica... Por que isso seria um castigo? Eles esqueceram de dizer que ele odeia esse jogo ou algo assim?

2) A série parece odiar as ideias do original. O adversário imediatamente consegue ressuscitar e escravizar um dos dois maiores inimigos original, Megabyte, e fazer um upgrade nele para que tenha um tórax de Decompositor de Inumanóides para ser um lacaio. Em um episódio, eles literalmente fazer copias de Megabyte com aparentemente a mesma capacidade do original, que são destruídas facilmente, o que significa que o grande inimigo original nada vale.

O segundo dos grandes inimigos, Hexadecimal, é trazido de volta para um cliffhanger tentando criar interesse em uma segunda temporada. O desinteresse da produção nas ideias do original ficam claras quando um ser que foi caracterizado inúmeras vezes por usar máscaras subitamente abre sua boca. Adeus às inteligentes cenas em que ela troca de máscara sem deixar ver seu rosto. A máscara é simplesmente seu rosto agora, porque nada merece respeito.

Se isto não bastar, eles mostram onde era Mainframe para tentar transformar o líder de seu grupo em um "escolhido" -não, a série não entende como isso cria problemas com a ideia de serem selecionados por um jogo. Aliás, a série diz ainda no primeiro episódio que já haviam papeis definidos para cada um deles, mesmo ser escolhido por um jogo sugerindo que outros poderiam ter sido escolhidos.

Mais que isso, eles entram em Mainframe, onde apenas Bob ainda é um personagem de verdade, Dot e Enzo não participando efetivamente ao ponto de ter o erro de "personagem tenta algo que o outro já sabe que não vai funcionar sem ser impedido para ouvir a explicação logo depois" quando um dos novos guardiões tenta entrar em um cubo de jogo.

Ah, Mainframe ainda por cima não é um computador comum. É um servidor de jogos. Todos aqueles episódios em que se sugere que os jogos não são tão frequentes e que existe apenas um "usuário" não valem nada. Agora é um servidor que é acessado por um cara que era obcecado por ele a ponto de ter uma réplica de Mike TV. E este jogo é ganho com um cheatcode, porque ninguém aprendeu nada com Pixels.

É pura e simplesmente uma tentativa para fazer um seriado ctrl+c ctrl+v estilo Power Rangers para crianças bestas, sem ao menos tentar apresentar algo único o bastante para ser interessante. E se você é pior que Os Jovens Guerreiros Tatuados de Beverly Hills, você tem um problem.

English

I had a lot of respect for ReBoot. It wasn't exactly a series I liked, hving stopped following it a few times while on Manchete (a Brazilian channel), but going back and having plenty of fun with some episodes and the development given to the characters.

I had some respect for Code Lyoko. I was already out of the target public, but it was evident that there was some work so the style wasn't just one more "american anime", something that still seems to be a problem... cof, cof, Neo Yokio, cof, cof...

On the other hand, I had no respect for VR Troopers. Yet another attempt at PowerRangifying Japanese live-action, the show brought al the problems of such attempts, hiding easily understood parts and sanitizing storiues to pretend they are appropriate for a different target audience. Instead of Metalder -a series that still has fans -children got just another hero-hit-villain show without any link to a nw culture or any real drama.

And, unfortunately, this series also does not deserve any respect. Four teenagers that go to a special school -even if they don't show any special skill most of the time -chosen for being at the top of a game's ranking -yes, besides literally finding machines that would never have been abandoned in Code Lyoko style, they are also the last starfighters -which go into a digital world, but not a virtual one, meaning they enter code, instead of interacting with a programme environment -Suuuper Huuuman Samurai! -seen as virtual characters or heads in the dark with lights for controls -something even Robert Downey Jr can't make work all the time even after many movies, and that is being done by terrible actors -and there's a girl who was a program and is put into a humanoid body FOR NO REASON besides "there was a machine for that and somebody activated it -their versio of Alpha, but which doesn't just stay at the command center and makes "human are so confusing" jokes -and they are fighting a hacker, which tramples the more interesting parts of the original, life inside a computer.

That is besides two important details: 1) The stories are on the same level of Power Rangers, with stupid conflict and poorly-thought-out or completely wrong lessons. One of the episodes talks about one of the characters programing a more powerful weapon for himself -imagine that, a student of school SPECIALIZED IN COMPUTER thinking about how to program. No, he won't do that again. alan Turing must be spinning in his grave -and for that is breaking the rules and putting his friends in danger. The result? He is rewarded in the end with more skills by human Alpha and his friends think it's normal to blackmail him for compensation. His last punishment is... playing a game... mimicing a monkey in a gmae of charades... Why would this be a punishment? Did they forget to say he hates this game or something?

2) the series seem to hate the ideas in the original. The adversary imediately can ressurect and enslave one of the biggest enemies in the original, Megabyte, and give him an upgrade.  so he would have the same chest as Decompose from inhumanoids jut to be a minion. In an episode, they literally make copies of Megabyte that seem to have the same skills as the original, which are easily destroyed, meaning the big enemy is worth nothing.

the second of the big enemies, Heaxadecimal, is brought back for a cliffhanger trying to tease for a second season. The production's lack of interest in the original's ideas becomes clear when a being characterized countless times as ewearing masks subtly opens her mouth. Goodbye to the clever scenes when she exchanges masks without letting people see her face. The mask is just her face now, because nothing deserves respect.

If that isn't enough, they show where Mainframe was to try to make their group's leader into a "chosen one" -no, the series doesn't understand how this conflicts with the idea of being selected by a game. In fact, the series even says in the first episode that they had defined roles for each one, even if being selected by a game suggests that others could have been chosen.

More so, they go into Mainframe, where only Bob is still a real character, Dot and Enzo don't effectively participate to the point of having the "character tries something another character knows won't work without being stopped to then hear an explanation right after" mistake when one of the new guardians tries to enter a game cube.

Oh, on top of all that, Mainframe isn't an ordinary computer. It's a game server. All those episodes that suggest the games aren't so frequent and there is only one "user" don't count any more. Now it's a server that is accessed by a dude so obsessed by it that he has a replica of Mike TV. And the game is won with a cheatcode, because no one has learned anything from Pixels.

It's a pure and simple try to make a "copy an paste", Power-Rangers-Style series for dumb kids, without even presenting something unique enough to be interesting. And if you are worse than Tattooed Teenage Alien Fighters from Beverly Hills, you have a problem.